Quero o mundo sem diferenças.
Quero um mundo sem religião
Ou que a religião traga união
Em vez de medo, dor e morte.
Quero ver os soldados livres
De suas artilharias e trajetórias
Quero o silêncio final ao medo
Imposto na cidade invadida.
Quero o riso claro da criança
Em vez desse olhar desolado
Por sobre as coisas destruídas.
(Em cada momento sem luz)
Eu quero que a minha poesia
Não seja apenas algo escrito
Mas que ela seja como tochas
Que iluminem todas as pessoas
Que correm, no coração da noite:
Tristes e caladas, vivas sem viver
E que as aqueçam e as envolvam
Com todo o sentido das palavras.
Fabiano Silmes
2 comentários:
Eu também quero esse mundo cheio de lirismo.
Beijos.
Caramba Fabiano. Essa é paulera.
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